Time rubro-negro enfrentará o alviverde na final da Copa Libertadores, em Montevidéu
Há dias em que você não deve sair da cama.
Nem que seja num domingo ensolarado como foi o domingo (14) paulistano.
Se Rogério Ceni e seus tricolores soubessem teriam virado de lado e permanecido nela, a cama.
Perder do Flamengo por WO seria tão bizarro como a derrota que aconteceria no gramado do Morumbi e diante da colérica torcida são-paulina.
Aos 23 segundos, estava 1 a 0 para os cariocas. Com 4 minutos estava 2 a 0. Aos 10, Calleri deu entrada criminosa e acabou expulso.
Se 11 contra 11 está difícil, com um a menos ficou impossível, além do baile ficar desfalcado de um par.
O Flamengo tirou o pé, mas não abriu mão de fazer 3 a 0, ainda antes do intervalo, com direito, em seguida, à matada de bola de Michael de chaleira, para indignar os jogadores tricolores –já que futebol não jogavam, apenas levavam um vareio.
Ah, sim, até ali, os goleadores eram Gabigol, Bruno Henrique e Michael.
Aos 10 minutos do segundo tempo os goleadores permaneciam os mesmos, mas o placar já chegava aos 4 a 0, porque o endiabrado Michael ampliou.
Era um massacre homeopático, a conta-gotas.
Se o Flamengo dificilmente será tricampeão como só o São Paulo já foi, é mais fácil imaginar o rebaixamento tricolor, o que jamais aconteceu também com os rubro-negros.
Que mandaram um recado claro ao Palmeiras, o rival na final continental: “Estamos vivos, vivíssimos!”.
Dormir por dormir, melhor na cama que no banco.
Augustamente óbvio
O técnico corintiano Sylvinho teve um acesso de bom senso e fez o óbvio: escalou Renato Augusto na posição certa, no meio de campo, e o que se viu contra o marrento Cuiabá encheu os olhos, com um show de passes dele, um golaço e lançamento genial para outro.
O técnico ainda errou ao tirá-lo quando os mato-grossenses fizeram o 2 a 3. A substituição seria feita com 3 a 1, mas Luan ainda estava à beira do campo quando o Cuiabá diminuiu.
Mesmo assim, manteve a troca que quase custa a vitória.
Corintianos agradecerão a Tite, com quem Sylvinho trabalhou, se o técnico da seleção telefonar ao iniciante e pedir que Renato Augusto permaneça na dele para poder ir à Copa.
Fonte: folha.uol.com.br